Criada há quatro anos, a Tricota surgiu no mercado com o oferecimento de cabedais em Knit. Embora ainda jovem, a empresa é uma extensão da maharia Histeria, que lhe empresta o conhecimento acumulado em mais de 30 anos de atuação no mercado do vestuário. Hoje, em seu parque industrial mantém 45 máquinas retilíneas, com uma produção média de 3,5 mil pares/dia. Sendo que deste montante, 25% são produtos sustentáveis, feitos em fios PET oriundos de cooperativas de catadores, algodão orgânico e fios reutilizados.
A criação da Tricota foi motivada a partir de uma viagem que o diretor Leandro Nascimento realizou para participar de uma feira têxtil na Europa. Lá, notou o crescimento do Knit nas máquinas retilíneas e iniciou um estudo para entender a viabilidade de implantar a metodologia no Brasil. Montou o projeto e dois anos depois a empresa estava lançada. “Quando montamos a primeira estrutura, a meta era chegar a um total de cinco máquinas ao final do primeiro ano, mas acabamos instalando sete. No segundo ano, o plano era de aumentar para 12 máquinas, mas resultou em 15 máquinas. Para o terceiro ano queríamos chegar a 20 máquinas, mas já tínhamos 45 máquinas em 3 anos e meio”, contextualiza Leandro.
O fator principal para o crescimento acelerado da empresa é, sem dúvida, o conhecimento anterior sobre o setor têxtil, além de saber redimensionar este conhecimento para o aprendizado sobre as novas tecnologias voltadas também ao setor calçadista, visando a oferecer, através dos seus cabedais, soluções prontas com diminuição de custos, processos e tempo de produção.
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